quinta-feira, 28 de julho de 2011

Instrumento de classificação de risco deve ser implantado em Toledo.

Dsc01888O número de consultas médicas, no segundo trimestre do ano, foi de 42.538. Um aumento de um pouco mais de 26% em relação ao primeiro período, quando foram registradas 33.629. Este indicador foi apresentado pela secretária de saúde, Denise Liel, na audiência pública de saúde. A secretária afirmou que o Município atingiu a maioria dos indicadores, porém os resultados ainda precisam ser avaliados. Por muitas vezes, segundo Denise, existe uma demanda que não teria a necessidade de ser encaminhada a Unidade de Saúde. Ela enfatizou da necessidade de controlar este serviço.
A secretária informou que com o apoio de uma profissional do Ministério da Saúde vai desenvolver a política nacional de humanização da atenção em saúde em Toledo, no qual alguns pressupostos devem ser implantados no Município, como a colocação em risco, o acolhimento, a gestão baseada em redes de conversa, entre outros. “São instrumentos que muda a forma de você lidar com os serviços de saúde. Todo o serviço deve acolher a demanda, mas também pode utilizar do instrumento de classificação de risco, tanto na urgência/emergência como na atenção básica”. Denise lembrou que o instrumento de classificação de risco está sendo utilizado - como experiência - no Departamento de Saúde Mental. Ela explicou que todos pacientes são acolhidos, mas a diferença é que eles são classificados. “Eles podem sair não com o atendimento realizado no dia, mas com um encaminhamento, uma orientação que significa um atendimento e acolhimento a sua necessidade”.
O instrumento de classificação de risco, de acordo com Denise, será objeto de discussão com o Poder Legislativo e a sociedade. “É uma política proposta pelo Ministério de Saúde. Hoje existem diversas publicações neste sentindo, mas a população desconhece. As pessoas devem aprender a lidar com esta nova situação e, principalmente, saberem que o serviço está organizado desta maneira”. Inicialmente, a secretária acredita que terá algumas dificuldades para implantar este sistema. “Primeiro a rejeição desta metodologia, mas depois que ela estiver em funcionamento conseguiremos colher os frutos. Tivemos pessoas fazendo 46 exames em três meses. No entanto, se há demanda o que fazer para segurá-la? Não podemos impor uma regra, mas é necessário estudar cada caso e este instrumento nos permite isso: verificar quem é esta pessoa e porque ela fez tantos exames”.
Durante a audiência, outros dados mostram que o Município de Toledo está em uma linha crescente, tanto em termos financeiros como em aquisição de recurso humano. A secretária de saúde afirmou que o aumento no número de profissionais traz melhorias no atendimento a população. No entanto, ela destacou que é preciso estar atento ao aumento dos valores na folha. “Devemos ter a preocupação de chegar com o orçamento até o final do ano garantindo os salários dos trabalhadores e os serviços prestados a comunidade. São dois fatores que influenciam no trabalho que prestamos”.
Este e outros dados foram apresentados para um público reduzido durante a Audiência Pública de Saúde. Estiveram presentes na reunião no auditório da Câmara de Vereadores, na noite de quarta-feira (27), profissionais de saúde, conselheiros, o vereador João Martins, representantes dos vereadores Ademar Dorfschmidt, Leoclides Bisognin, Adelar Holsbach e Adriano Remonti e, a comunidade.
Fonte: www.casadenoticias.com.br

Assessoria-Gabinete
Vereador Adriano Remonti
045 3379 5930

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