A presidenta Dilma Rousseff participou, no sábado (16/07), em Itaguaí (RJ), do início das obras de construção de quatro submarinos convencionais brasileiros (S-BR), com tecnologia francesa. Os submarinos da classe Scórpene são parte do acordo que os governos brasileiro e francês assinaram há dois anos e meio. Esse acordo prevê ainda a transferência de tecnologia para o País.
A Marinha do Brasil estima que 36 mil itens usados na construção dos submarinos serão produzidos por 30 empresas brasileiras. Os equipamentos nacionais vão desde quadros elétricos, válvulas de casco e bombas hidráulicas até sistemas de combate e de controle, motores elétricos e a diesel e baterias de grande porte.
O acordo Brasil-França deu origem ao Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) que tem como um dos principais objetivos a produção de outro tipo de submarino, movido a energia nuclear. Isso porque o mesmo método, técnicas e processos, e parte dos equipamentos desenvolvidos para a construção desses quatro submarinos convencionais, serão usados também na construção do submarino de propulsão nuclear brasileiro (SN-BR).
"O grande mérito e objetivo dessa parceria é a transferência de tecnologia e a aliança estratégica. Nesse projeto temos um objetivo fundamental, que é fortalecer e capacitar a Marinha em dois aspectos: na sua modernização, ao se tornar capaz de dominar a tecnologia de produção de submarinos de propulsão nuclear no quadro de defesa nacional, e jamais de ataque. E tornar a Marinha capaz de proteger nosso povo e garantir ambiente pacífico e segurança de nossas riquezas naturais", disse a presidenta, que estava acompanhada pelo governado do Rio, Sérgio Cabral Filho.
O primeiro submarino deve ser concluído em 2016, mas só será entregue à Marinha no ano seguinte, depois dos testes de cais. Os outros três serão entregues no intervalo de um ano e meio. O SN-BR só fará parte da frota brasileira em 2023. Como o Brasil desenvolverá o reator nuclear, o País vai passar a integrar o seleto grupo de nações que detêm esse tipo de tecnologia (China, Rússia, França, Estados Unidos e Reino Unido).
Antes do início da produção dos submarinos, serão construídos um estaleiro e uma base naval para abrigar essas embarcações e a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (Ufem). A previsão é de que essas unidades, que serão construídas na Ilha da Madeira, no município de Itaguaí, sejam entregues até o final de 2014.
O ministro Luiz Sérgio (Pesca e Aquicultura) participou do evento ao lado do comandante da Marinha, almirante-de-esquadra Julio Soares de Moura Neto, e dos também ministros Nelson Jobim (Defesa), Maria do Rosário (Direitos Humanos), Aloízio Mercadante (Ciência e Tecnologia), Orlando Silva (Esporte), Wagner Rossi (Agricultura Pecuária e Abastecimento) e Helena Chagas (Comunicação Social). “Conheço bem essa região e sei que, além da grande importância estratégica que este projeto tem para o País, ele trará um impacto extremamente positivo na região com a criação e manutenção de empregos e aquecimento da economia”, disse o ministro Luiz Sérgio.
Com informações de http://agenciabrasil.ebc.com.br
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A Marinha do Brasil estima que 36 mil itens usados na construção dos submarinos serão produzidos por 30 empresas brasileiras. Os equipamentos nacionais vão desde quadros elétricos, válvulas de casco e bombas hidráulicas até sistemas de combate e de controle, motores elétricos e a diesel e baterias de grande porte.
O acordo Brasil-França deu origem ao Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) que tem como um dos principais objetivos a produção de outro tipo de submarino, movido a energia nuclear. Isso porque o mesmo método, técnicas e processos, e parte dos equipamentos desenvolvidos para a construção desses quatro submarinos convencionais, serão usados também na construção do submarino de propulsão nuclear brasileiro (SN-BR).
"O grande mérito e objetivo dessa parceria é a transferência de tecnologia e a aliança estratégica. Nesse projeto temos um objetivo fundamental, que é fortalecer e capacitar a Marinha em dois aspectos: na sua modernização, ao se tornar capaz de dominar a tecnologia de produção de submarinos de propulsão nuclear no quadro de defesa nacional, e jamais de ataque. E tornar a Marinha capaz de proteger nosso povo e garantir ambiente pacífico e segurança de nossas riquezas naturais", disse a presidenta, que estava acompanhada pelo governado do Rio, Sérgio Cabral Filho.
O primeiro submarino deve ser concluído em 2016, mas só será entregue à Marinha no ano seguinte, depois dos testes de cais. Os outros três serão entregues no intervalo de um ano e meio. O SN-BR só fará parte da frota brasileira em 2023. Como o Brasil desenvolverá o reator nuclear, o País vai passar a integrar o seleto grupo de nações que detêm esse tipo de tecnologia (China, Rússia, França, Estados Unidos e Reino Unido).
Antes do início da produção dos submarinos, serão construídos um estaleiro e uma base naval para abrigar essas embarcações e a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (Ufem). A previsão é de que essas unidades, que serão construídas na Ilha da Madeira, no município de Itaguaí, sejam entregues até o final de 2014.
O ministro Luiz Sérgio (Pesca e Aquicultura) participou do evento ao lado do comandante da Marinha, almirante-de-esquadra Julio Soares de Moura Neto, e dos também ministros Nelson Jobim (Defesa), Maria do Rosário (Direitos Humanos), Aloízio Mercadante (Ciência e Tecnologia), Orlando Silva (Esporte), Wagner Rossi (Agricultura Pecuária e Abastecimento) e Helena Chagas (Comunicação Social). “Conheço bem essa região e sei que, além da grande importância estratégica que este projeto tem para o País, ele trará um impacto extremamente positivo na região com a criação e manutenção de empregos e aquecimento da economia”, disse o ministro Luiz Sérgio.
Com informações de http://agenciabrasil.ebc.com.br
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Ministério da Pesca e Aquicultura
Assessoria-Gabinete
Vereador Adriano Remonti
045 3379 5930
É isso ai, precisamos evoluir! Estamos Juntos!
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